Vamos lá, muita gente não se dá conta ou esquece, mas o dinheiro não existe! Ele é apenas uma ilusão coletiva poderosíssima e os governos e bancos “imprimem” dinheiro. 🙂

Tudo bem, não imprimem de fato mais, pois a esmagadora parte do dinheiro mundial não existe de forma física. Particularmente acredito que esta é uma básica e necessária introdução.

O Bitcoin, ou melhor, as criptomoedas (você já vai entender), são nada mais nada menos que arquivos, transações computacionais como as que você faz todo dia, mas que, além de não serem regulamentadas por bancos ou governos (ainda), tem o seu valor baseado na “absolutamente livre” (nunca é tão lindo assim) percepção das pessoas, seja pela observação do mundo e notícias ou pelo quanto ela efetivamente vale ao se trocar por algo tangível.

Criptomoedas são o nome correto delas pois mesmo a criação de novas é algo livre. Já existem aos montes e há até empresas como Burger King criando suas próprias! Talvez você dissesse: “se cada um tiver a sua não tem valor”, e você teria razão, mas quem sabe o futuro? Uma prevalecerá? Elas sumirão? Serão as precursoras de uma nova ordem mundial?

Ainda são poucos os lugares que aceitam essas moedas, principalmente para nós brasileiros, então, ela tem chamado a atenção mesmo pelo potencial de investimento. Devido ao rápido e exponencial crescimento do valor de algumas delas até aqui, muita gente está começando a se informar e a investir nesses mercados. Como mercado, o potencial, como sempre, é inversamente proporcional ao risco. Devido à falta de controle, você não pode, por exemplo, se apegar a dados do balanço de uma empresa, como pode fazer ao comprar ações (elas são obrigadas pelas bolsas a fazerem isso, mas sim, mentem às vezes e pessoas são presas em países sérios), ou mesmo processar o banco se algum hacker “roubar” sua carteira virtual, então tome cuidado ao iniciar um investimento nelas e procure se informar cada vez mais (em hipótese alguma se baseie em um artigo superficial como esse).

E o que é a tal mineração e como as criptomoedas funcionam de forma prática e simples?

Todas as transações, envio e recebimento, precisam de um “hash”, um identificador único, que jamais se repita dentro do bloco de transações, para guardar aquele histórico, e minerar é o ato de emprestar o seu poder computacional, da sua máquina por exemplo, para calcular esse identificador. Em linhas gerais é isso, pode pesquisar que você achará facilmente até mesmo livros explicando mais em detalhes.

O minerador recebe uma pequena comissão por ter calculado esse identificador e ele vai para a pilha geral, uma espécie de livro caixa, que guarda todas as transações e que todos os participantes tem a cópia ou pelo menos acesso à ela. O método de cálculo leva em consideração como parâmetro, o identificador anterior, ou seja, se algum espertinho quiser ir lá e mudar uma transação já feita, ele simplesmente teria que gerar um novo identificador e por consequência, regerar todos os que vieram depois dele! Praticamente inviabilizando uma fraude desse tipo.

Há também outro fator atrativo, a impessoalidade ou o fato de não poder ser rastreada. Elas não são ligadas ao seu CPF, mas sim há um número que não pode ser ligado à você, por isso mesmo, ela vem sendo muito usada por criminosos em pedidos de resgate ou maridos em poupanças em segredo de sua futura ex-esposa. E não pagam impostos…

Para finalizar, eu diria que, em minha experiência pessoal, venho usando uma agência, uma intermediadora, para ir me familiarizando cada vez mais antes de dar passos maiores e gostaria de dizer também, que talvez você repare que eu devia ter usado muito mais aspas em vários trechos deste texto ou talvez você entenda que ele está todo errado, contudo, realmente acredito que devemos começar o estudo de assuntos à partir do seus resumos, como sinopses, para podermos nortear nossa cabeça na jornada do aprendizado e além disso, “haters” são bem-vindos, seria ótimos ter alguns aqui me criticando e é assim que a internet funciona, mas isso já é assunto pra outro post…

Abraço